Create Your First Project
Start adding your projects to your portfolio. Click on "Manage Projects" to get started
FAVELA VISIONÁRIA
Pesquisador
Rodrigo Nini
Biografia
Rodrigo Henrique Binotto Nini, nascido em Campinas/SP (1988), é um artista visionário nativo do território ancestral Tupinambá, cuja trajetória é marcada pela resistência espiritual e engajamento através de exposições de arte. Criado em ambiente urbano tem o Rio Capivari como sua referencia geográfica na Região de Campinas, sua formação foi influenciada pela avó (curandeira intuitiva) e pela irmã Paulinha (artista com necessidades especiais), experiências que o sensibilizaram às desigualdades sociais e à exclusão escolar. Na adolescência, mergulhou na cena hardcore e reggae, confrontando a violência urbana banhada no alcolismo e descobrindo a cannabis e os cogumelos como portal para a transcendência artística. Suas viagens (onde pesquisou arte rupestre) e experiências com psicodélicos (cogumelos, salvia) redefiniram sua percepção da arte como linguagem ancestral. Fundador da Bienal Internacional de Cultura Psicodélica e da Academia Brasileira de Arte Visionária (ABAV), articula projetos que unem ativismo, espiritualidade indígena e tecnologia — como o Instituto Harpia (monitoramento de fronteiras indígenas com drones) e a obra Favela Visionária, que denuncia a criminalização das plantas sagradas e a herança colonial da violência. Sua arte é um ritual de cura para territórios marginalizados.
Localização
Rio Capivari - Campinas/SP
Contato
Statement
Rodrigo Nini define a Arte Visionária como ferramenta de ampliação da consciência coletiva, integrando experiências psicodélicas, símbolos ancestrais e denúncia política. Seu trabalho — desenhos, exposições coletivas, projetos como o Instituto Harpia — neste momento transmutam dores históricas (genocídio indígena, guerra às drogas, feminicídio periférico) em caminhos de cura, usando cores e geometrias que simulam estados alterados de percepção. Priorizando processos colaborativos e rituais de limpeza espiritual, onde a cannabis e a coca, criminalizadas, são reinterpretadas como medicinas sagradas. Seu manifesto critica a colonialidade (do sistema prisional à especulação ambiental) e propõe utopias concretas: legalização das drogas com reparação histórica, cidades biocêntricas e arte como ponte entre o humano e o cosmos. A frase “Desenhe, desenhe, desenhe…” (Ernesto Boccara) sintetiza sua crença: rascunhos hoje são sementes de futuros visionários. O importante é esta honestidade com nossas visões e experiências sem atropelar o trabalho de ninguém, visões sincera, ações transformadoras.
+ Texto residência...
Dimorphandra Mollis Benth
Favela
Visionária
---
Instituto Harpia - Projeto Kuikuro
https://apoia.se/projetoharpia-aldeiakuikuro







