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A CONSULTA
Pesquisadora
Bianca Alves de Souza
A CONSULTA
Obra | A CONSULTA
Serie | Os elementais
Técnica | Acrilica
Descrição | Diversos seres se entreolhando enquanto fazem uma consulta à concha, em um local de contato direto com a natureza, de forma que ocorre uma troca energética entre os indivíduos.
Fundamentação na Residência: A consulta é feita a partir da permissão que pedimos a uma entidade, antes de efetuar uma ação específica. Muitos povos a fazem simplesmente colocando o ouvido em uma concha e assim, escutando o que o mundo de lá tem a nos mostrar.
É como pedir permissão aos ancestrais de determinado lugar, com respeito e reverência antes de realizar um trabalho.
Statement
Para essa exposição foram utilizados materiais como caneta, lápis de cor, tinta acrílica, nanquim e giz pastel oleoso. Para o suporte, tecido de tela, pintado à folha solta, como um caderno.
Século XXI, o Interior do Brasil em contraste com as grandes metrópoles. O avanço da tecnologia em contraste às técnicas manuais. O visual virtual, em contraste ao sentimento real. A mecânica metálica, em contraste ao orgânico elemental. Uma disputa que exige resistência e destroços para reconstrução.
A exposição virtual traz menos textura e tato do que a presença física. Tenta-se instigar o público com palavras e cores em contraste, assim como os temas. Incentiva-se a percepção de que o observador e o objeto se tornam apenas um, símbolo de completude, como o Ying-Yang, as partes se retroalimentam.
Sinta nessa viagem os seres elementais, relacionados ao mágico, ritualístico, ao ancestral. Enxergue o vazio explícito nas telas sobre a tecnologia do mundo pós-moderno, do marketing e do depredar exploratório.
Território
Paranavaí - Paraná | Data de Nascimento: 05/05/2000
Cidade Residência | Itu - SP
Território Pesquisado | Itu - Caconde - SP e Cianorte - Paranavaí - PR
Biografia
Bianca Alves, artista visionária, cresceu no interior do Paraná, tendo contato com a natureza, a leitura e as artes desde pequena. Mesmo amando o Saber, via as mudanças que a urbanização e o pós-modernismo descoberto por pesquisas atuais traziam para os territórios que habitava e consagrava.
Valorizava a beleza dos pequenos detalhes. Viu árvores simbólicas em seu quintal serem derrubadas, viu diversos lugares, que pra ela eram sagrados, sendo destruídos em nome do progresso, nunca mais viu aqueles insetos e animais que sempre tinha contato.
Mudou-se para a cidade grande, aprender a “ ser gente”.
Com o intuito de estar mais envolvida em seus processos internos, mistura de sentimentos e concretizar as suas projeções criativas, se entregou à Sinestesia, um projeto iniciado em 2020. Optou por utilizar sketchbooks portáteis para deixar as suas ideias no papel contando também com mais de 30 obras maiores, evoluindo também para artes digitais e tatuagens. Explorou a linguagem expressiva e o Search Enginee Optimization. Foi expositora no Festival da Lua Cheia para a Academia Brasileira de Arte Visionária, Show dos Jovens Ateus em parceria com Banda Cambaia. Produziu em conjunto ao Coletivo Underground e Visual Squash a festa Shroom, 2023. Tudo isso, enquanto levava a vida pós moderna, como funcionária em empresas diversas.
Em seu discurso, Bianca incentiva os visualizadores de sua arte a tentarem o mundo da contemplação e observação dos pequenos detalhes, por mais que o sistema pós-moderno tente os impedir. Além disso, a importância de criar estruturas flexíveis palpáveis e mutáveis em épocas onde o virtual e o concreto predominam. É a linha reta trabalhando em conjunto à espiral sem fim.
Reflexões durante a Residência
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Ofrenda
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