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Instituto Harpia - Projeto Kuikuro
Pesquisador
Camilo Kuikuro
Biografia
Nascido em 1992 na cidade de Gaucha do Norte no Território Indigena do Xingu Camilo Kuikuro quando criança sempre viajava, vindo do Xingu para a Toca da Raposa, essas viagens marcaram muito desde a infância. Foi o Jacalo Kuikuro, pai do Camilo, que fundou o projeto junto com Dona Regina em 1997.
Esse projeto de intercâmbio cultural traz a cultura da Aldeia Kuikuro para as pessoas conhecerem mais o artesanato, as música, sendo a Toca da Raposa uma segunda aldeia. E em 2025 Camilo assumiu a frente do projeto para manter esta tradição.
Tendo um filho de seis anos chamado Caie Jacalo Kuikuro e a esposa Michele Mehinako Kuikuro tem sua família própria formada há nove anos, sempre viajando juntos para todos os lugares.
Em 2023 Camilo conheceu Tchow, fundador do festival Gaia Connection, na Toca da Raposa, e foi muito marcante este momento, pois o festival realizou uma homenagem para seu pai, com uma escultura no palco de rosto de Jacalo produzida por Gatuno e Florest, criando um momento marcante na vida da família de Camilo, foi lá que conheceu Rodrigo da Academia Brasileira de Arte Visionária.
Para a família de Camilo é muito importante a preservação da cultura, sendo primeiro educado a língua materna na escola e isso é muito importante como forma de ensinar as novas gerações a manter as tradições. Tendo terminado o ensino médio na própria aldeia pois seu Povo Kuikuro já tem Escola - “Escola Indigena Central Karib” (Infantil e Ensino Médio).
Criando essas pontes entre a Aldeia e a Cidade, Camilo se vê agora com o desafio de levar tecnologia para seu povo.
- Apresentações
- Toca da Raposa | 1997~Atual.
- Gaia Connection | 2023.
- Academia Brasileira de Arte Visionária nas aulas de Jeisson Castillo, com participação de Mark Henson e Daiara Tukano | 2025
Localização
Território Indigena do Xingu
Aldeia Ipatse Kuikuro
Statement
Camilo Kuikuro tem a comunicação, apresentações e trabalhos logísticos como pilares metodológicos, e o trabalho desenvolvido a partir da aldeia Kuikuro do Xingu busca enfrentar os desafios ecológicos e culturais do território, integrando tecnologia à preservação ancestral. Tudo isso acontece por meio de intercâmbios culturais, onde o público é convidado a interagir com tradições familiares transmitidas em apresentações sobre música, dança, pintura corporal, alimentação e crenças, enquanto gera caminhos de como manter viva a cultura ancestral em um mundo em constante transformação tecnológica.
Instituto Harpia - Projeto Kuikuro
https://apoia.se/projetoharpia-aldeiakuikuro
Surge então a pergunta aberta: como aliar ferramentas como drones para monitorar o território e gerar renda sem deixar a aldeia, garantindo que a tecnologia não apague, mas fortaleça a identidade Kuikuro? Inspirado pelo livro “O dono da palavra”, que narra a trajetória do avô de Camilo Kuikuro — primeiro indígena a falar português no Xingu e parceiro de Villas-Bôas na demarcação do parque —, o projeto convida o espectador a refletir sobre a resiliência cultural, questionando modelos de preservação e abrindo diálogos sobre iniciativas como o Regime Especial de Manejo dos povos da Colômbia. A jornada propõe um olhar além da sobrevivência: é sobre honrar o passado, habitar o presente e reimaginar o futuro, mostrando que cuidar da terra e da cultura é, também, um ato de inovação.
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Obra: Instituto Harpia - Projeto Kuikuro
Técnica: Video Arte
Descrição: O video retrata algumas fotografias da aldeia, contendo foto de Camilo e uma obra de arte de sua irmã Kusai Kuikuro, bem como fotografias do drone Harpia da empresa ADTECH que nos cedeu as fotos.
“É muito importante para nosso futuro este Instituto de Demarcação que meu filho Camilo está criando para nossa aldeia, trazendo tecnologia através de drones para melhorar nossa compreensão do território” - Jacalo Kuikuro
Fundamentação na Residência: Projeto para Fundação de um Instituto de Monitoramento de Fronteira Indígenas que promove a vigilância popular através de filmagens de drones de longo alcance baseado no Regime Especial de Manejo que o Jeisson Castillo ensinou. O Regime Especial de Manejo é um regime jurídico de expansão das reservas ecológicas, onde as aldeias da Colômbia buscam seu alimento, seu material para construir as Ocas, elaborar instrumentos, caçar e plantar.
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Reflexões durante a Residência:
Escreva aqui o texto de sua pesquisa com pelo menos dois parágrafos contendo referências da residência artística.
Jeisson que deu nossas aulas, ensinou sobre o território do Povo Muisca, e sobre o Regime Especial de Manejo através de artes da Cosmogeografia.





















